Nota da Frente Popular pela Libertação da Palestina divulgada no canal oficial do Telegram. 28 de Outubro de 2023
Tradução: Acervo Revolucionário
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É dever da nação e dos apoiadores da Palestina intensificar a luta contra as forças de agressão.
O principal dever de todas as forças que apoiam os direitos do povo palestino e se opõem à guerra genocida contra ele é intensificar sua luta contra os países envolvidos na agressão e guerra contra o nosso povo. Isso se dá à luz da escalada dos crimes genocidas e do corte de todas as comunicações com Gaza, em uma tentativa de ocultar os massivos e graves crimes cometidos pelo inimigo contra mulheres, crianças e idosos desarmados.
É inconcebível, depois da queda de cerca de 8.000 mártires, dezenas de milhares de feridos e o deslocamento de um milhão e meio de palestinos em Gaza, além dos crimes genocidas diários, que a resposta internacional e árabe tenha sido desse nível. As declarações da Assembleia Geral da ONU têm sido fracas, as posições da União Europeia são hostis e apoiam a continuação do genocídio, e as posições dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha estão totalmente envolvidas na guerra criminosa contra nosso o povo.
Essa aliança agressiva não será desmantelada por posições tímidas e indiferentes, mas sim pela escalada de ações revolucionárias sérias contra todas estas forças, especialmente os Estados Unidos e as outras forças da aliança de agressão. Suas embaixadas e bases permanecem ativas e presentes nos países árabes e em todo o mundo, intocadas até mesmo pela mínima quantidade de protestos.
A Frente expressa seu profundo apreço por cada ato de solidariedade. Ainda assim, a escala dos crimes sionistas contra nosso povo exige muito mais do que isso. A magnitude do massacre e da guerra genocida deveria abalar o mundo e mobilizar todos os árabes, forças amigas, e defensores da liberdade em todo o mundo.
A Frente pede a intensificação da luta e foco nas embaixadas dos países da aliança de agressão e seus apoiadores, considerando os Estados Unidos como a ponta de lança dessa agressão. Eles devem perceber as consequências de suas ações e sua clara cumplicidade na matança de nossas crianças e nos massacres e guerra de extermínio contra o nosso povo.
Fornecer justificativas e desculpas para reduzir o nível de ação revolucionária e solidária a níveis simbólicos e formais é uma punhalada nas costas da Palestina e de seu povo, e confortará a aliança agressora, dando-lhe espaço para continuar os crimes contra nosso povo. A Frente reafirma seu apelo anterior para uma inundação em massa das embaixadas, interesses e bases das forças de agressão, e a um papel maior para os partidos e forças de solidariedade na escalada da luta contra a aliança de inimigos em todo o mundo.
Frente Popular pela Libertação da Palestina
Departamento Central de Mídia
28 de Outubro, 2023
para o Matodon:
A FPLP elogia as declarações do presidente brasileiro Lula sobre o "Holocausto Sionista" em Gaza e as descreve como corajosas e responsáveis.
A Frente Popular pela Libertação da Palestina elogia as declarações do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva durante a Cúpula da União Africana em Adis Abeba, onde atacou a entidade sionista e descreveu os atos cometidos contra civis palestinos na Faixa de Gaza como genocídio, comparando-os ao Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.
A Frente enfatiza a importância dessas declarações feitas pelo presidente de um dos países mais centrais e importantes do mundo, que teve um papel histórico no apoio ao povo palestino e adotou uma posição clara sobre a agressão contra Gaza, descrevendo essas posições como corajosas e responsáveis.
A Frente considera essas importantes posições do presidente brasileiro como uma clara evidência da magnitude do grande crime cometido contra o povo palestino na Faixa de Gaza, e que o mundo livre está farto da entidade sionista e de seus aliados no Ocidente, e que há uma ampla solidariedade com narrativa palestina e uma rejeição da narrativa sionista.
A Frente ressalta a necessidade de transformar essas importantes declarações em um documento e testemunho oficiais a serem usados na ação judicial movida pela República da África do Sul contra a entidade sionista, além de servir de inspiração para os povos livres do mundo intensificarem seu apoio ao povo palestino, pressionando pelo fim da guerra de aniquilação em curso contra a Faixa de Gaza e processando os líderes da ocupação em tribunais internacionais como criminosos de guerra.
A Frente concluiu sua declaração enfatizando a importância das iniciativas internacionais lideradas por presidentes e líderes conhecidos por seu apoio à causa palestina, que devem se expandir, crescer e enfrentar a arrogância estadunidense e o vergonhoso apoio ocidental oficial à entidade.
Frente Popular para a Libertação da Palestina Departamento de Comunicação Central 19 de fevereiro de 2024