Desabafos

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Vim trazer meu pai fazer um exame numa clínica particular. @desabafos

Atraso de 45 minutos. Nenhuma explicação, menos ainda pedido de desculpas.

Tudo porque médicos são divindades que já nos fazem o favor de vender seus serviços. Como nós, meros mortais, poderíamos sequer questionar, ou pior: cobrar, algum tipo de satisfação de seres tão superiores?

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submitted 3 months ago* (last edited 3 months ago) by [email protected] to c/[email protected]
 
 

Seila, acho que é um desabafo com um pedido de ajuda, não sei o que falar.

Depois de 2 anos com uma pessoa extremamente rude, passei num concurso que aumentou muito minha autoestima, a galera é legal, vamos jogar uns rpgs de mesa, responsável e parece que quase todos são de um contexto parecido, todo mundo é "nerd" lá e sinto uma conexão que não sintia a anos em termos de amizade/colegas de trabalho.

Isso abriu os meus olhos, após tanto tempo isolado e com cada vez menos amigos, hoje cheguei na casa dela e ela já começou (como sempre) a reclamar de mim, quando ela me pediu para ir fazer algo pra ela (pq eu sempre tenho que fazer tudo pra ela), neguei e ela começou a bufar de raiva. Eu já estava de saco cheio, mas quando ela começou a ser sarcástica, aí eu vi que nunca daria certo (em umas 2 semanas ela me tratou uns 5 dias mal) e fui embora, enviei uma mensagem de cabeça quente e bloqueei ela (não deveria ter enviado a mensagem).

Me sinto leve, mas me sinto sem energia, me sinto feliz, mas cansado. Somente espero um novo dia ao sol, iluminando esse novo caminho.

Edit: Eu falei inúmeras vezes para ela mudar o tratamento, mas ela nunca mudou. Os amigos dela sempre apoiam ela e dizem que é normal, mas não é normal vendedor/uber/pessoas de trabalho terem tantos problemas com uma pessoa só. Agora só escolhi seguir em frente, porque recentemente também houve uma traição por parte dela e sinceramente, isso não é mais meu problema.

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Sendo mais direto... Ultimamente eu não tenho mais vontade de socializar com minhas amigas. A única vontade que tenho é estudar muito e conversar apenas com o pessoal da minha faculdade.

Minha melhor amiga é lésbica e só fala de mulher o tempo inteiro. A outra amiga que tenho é hétero e só fala sobre homens. Mds parece que esse povo vive pra relacionamento (elas nem namoram), vivem falando de ficante.

Queria me afastar, mas acho que seria muita babaquice da minha parte me afastar só por esse motivo né.

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Vou tentar ser sucinto.
Seguinte, estou em um relacionamento faz 6 anos, e há 3 anos moramos juntos. Minha parceira é cerca de 10 anos mais velha que eu e tem um filho maior de idade. Recentemente descobri que ela fez um empréstimo no nome dela para o filho trocar de carro. O filho dela ganha bem, mas é gastão e tem histórico de não pagar o que pega emprestado da mãe.
Eu não veria problema nisso, afinal é mãe e filho e o que uma mãe não faz pelo filho, certo?
Só que há um ano atrás compramos um imóvel que a proposta era pagarmos a parcela juntos e a parcela do imóvel é 2/3 do que ganhamos. Para não ficar tão pesado, estamos morando "de favor" na casa de um parente meu e alugando o imóvel para ajudar na parcela. Ela ganha menos que eu, então eu pago luz, agua, internet e um valor simbólico de aluguel para esse meu parente. Ela ajuda nos mantimentos com metade do valor da compra, geralmente.
Caso o filho dela não pagar as parcelas do empréstimo, ela não vai ter como pagar também. O dinheiro que ela tem guardado(que é dela) está imobilizado devido a modalidade de investimento. Mas assim, isso não é meu problema, é dela. Ela tem o dinheiro que é dela e que pode cobrir o valor do empréstimo. Tipo, como ela tem dinheiro guardado que é dela (pela terceira vez), eu nem veria problema nisso. Tipo, é mãe. Só que...
O que eu vejo problema é que ela quer o status de "esposa", mas não me consulta sobre uma decisão que pode (e provavelmente vai) afetar a nós dois. A sensação é que estou patrocinando indiretamente a irresponsabilidade financeira de alguém que, se na minha velhice eu precisasse de ajuda, não daria. Tudo isso me agrava porque pra mim o relacionamento nos últimos meses não está satisfatório e tenho percebido alguns pontos que somos bem incompatíveis. A vontade é abandonar tudo e sair correndo.
E aí, vocês já passaram por algo parecido? Algum conselho, opinião?

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trabalho (lemmy.eco.br)
submitted 1 year ago* (last edited 1 year ago) by [email protected] to c/[email protected]
 
 

Boa tarde gente sou novo aqui e simplesmente não sei o que fazer... Atualmente estou trabalhando com meu pai pq nenhum outro emprego me contratou e me vejo numa situação cansado e desanimado de tudo,eu trabalho atendendo gente e tals e trabalho umas 5 ou 6 horas mas não tenho nenhum benefícios só tenho folga de domingo e não tenho férias tipo literalmente já estou a 2 anos apenas trabalhando e feriado não ganho dinheiro a mais e tipo isso está me cansando de uma forma q pqp... Serio mesmo até escrevi outro post aqui tava pensando em estudar programação ou algo do tipo mas só chego em casa tenho vontade ou de durmi ou de assistir ou jogar únicas coisas q me faz bem ai não sei se procuro outro trampo se continuo nesse inferno e estudo pra ter uma carreira e um trabalho melhor oq vocês acham? Desculpa pelo textão fui escrevendo rápido e o que eu tava sentindo e como esqueci de colocar meu salário 1.100

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Boa tarde,

Atualmente estou passando por uma situação difícil que deve demorar pra se resolver. Não vou falar o que é, mas imagine que é um problema de saúde de uma pessoa próxima, e vc não pode ajudar, a não ser ouvir e conversar com ela. O problema não é diretamente comigo, mas com alguém que gosto muito e, portanto, não consigo não me envolver.

O problema é que a vida segue. Preciso trabalhar, estudar e simplesmente não consigo encontrar ânimo para fazer as obrigações, pois só penso no problema. Sequer consigo dormir direito.

Descobri que se eu simplesmente começar a fazer algo diferente, minha mente consegue se desligar daquele problema por alguns minutos, mas depois volta tudo de novo.

Às vezes acordo de madrugada. Em uma situação normal, eu voltaria a dormir de novo, mas ultimamente, pensamentos vem à mente e perco o restante da noite de sono.

Essa situação vai se resolver, pois não é o equivalente a uma doença incurável, felizmente, mas isso hoje me come a mente.

Vocês já passaram por isso? Como administrar tudo isso e ainda conseguir trabalhar, estudar, etc.?

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Ultimamente tem se tornado cada vez mais frequente eu me incomodar com determinadas atitudes que vejo acontecer corriqueiramente no cotidiano.

Percebo que muitas vezes parecem que as pessoas não se preocupam se suas próprias atitudes estão causando desconforto a outras pessoas. Muito pelo contrário, parece que essas pessoas sentem prazer em causar incômodo.

Um exemplo do que estou falando é a cultura de adulterar as motos para que elas façam um barulho muito alto. Pior, muitas vezes essas mesmas pessoas combinam sair com suas motos adulteradas para fazer "rolezinho" no meio da madrugada, passando por bairros residenciais e avenidas fazendo a maior quantidade de barulho que conseguem ou fazendo manobras perigosas, botando todos que estão presentes em risco.

Mas essas atitudes não se limitam aos motoqueiros. Também podem ser vizinhos que põem música para tocar alto o dia inteiro, inclusive entrando madrugada a dentro. Ou então pessoas invadindo seu espaço pessoal na rua te coagindo a aceitar um produto ou folheto. Ou então aquele motorista que não se importa com o pedestre/ciclista, fura sinal e anda pelo acostamento. Enfim, muitas outras atitudes do gênero, afinal o importante é ter o "jeitinho brasileiro" (que é uma forma de dizer que você passou por cima dos direitos dos outros e se deu bem).

A situação que me levou a refletir sobre esse assunto foi hoje, enquanto estava tirando uma soneca após o almoço deitado com meus gatos e fui surpreendido e acordado, sendo invadido por um carro de som com volume muito alto fazendo uma propaganda. Isso me levou a pensar que nem dentro do conforto de minha casa, em um ambiente residencial, tenho paz. Carros de som é um outro exemplo de como invadir a privacidade alheia, desrespeitando o sossego das pessoas, é algo cultural no Brasil, afinal não é apenas permitido, como é uma estratégia de marketing altamente invasiva e amplamente utilizada.

Felizmente sou uma pessoa saudável e esse incômodo não causou nenhum dano para mim, apesar de ter sido invasivo. Mas isso me fez questionar: e os idosos? os bebês? os enfermos? os trabalhadores que trabalham no período noturno? Essas pessoas acabam sendo prejudicadas por conta de um desrespeito? É isso e está tudo bem?

Sinceramente, esse aspecto da cultura brasileira é uma das que mais me incomoda. Normalizamos o desrespeito. Normalizamos se aproveitar dos outros. Definitivamente essa é uma parte da cultura brasileira que eu descartaria sem pestanejar, se me fosse dado esse poder.

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submitted 1 year ago* (last edited 1 year ago) by [email protected] to c/[email protected]
 
 

Recentemente me disseram que eu deveria entender meus valores pra tentar melhorar a minha autoestima (que, admitidamente, é inexistente.)

Pra mais contexto, eu estava desabafando com um amigo meu e cheguei na conclusão que em meus 22 anos de vida, se ninguém (dentro do que eu saiba, ao menos) nunca se apaixonou ou se interessou por mim, eu provavelmente não tenho absolutamente nada de valor para ninguém. Quer dizer, é tão lógico quanto dizer que 4 não é igual a 6. Se ninguém se interessa por você, é só porque você simplesmente não é interessante, seja fisicamente ou de personalidade. Ele contra argumentou que não é necessariamente assim que as coisas funcionam. Ele fez a clássica trope de me enquadrar qualidades que qualquer ser humano tem e dizer que eu deveria me analisar um pouco e encontrar quais são meus valores, para que eu pudesse melhorar minha autoestima. Mas isso me deixou um tanto confuso.

Da forma que entendo valores, na sua maior parte das vezes, são adjetivos tais como "engraçado", "legal", "simpático" e etc. Esses adjetivos são diretamente dependentes de contexto social e subjetividade, já que, por exemplo, uma piada que atualmente é engraçada por X razão pode simplesmente perder toda a graça daqui 10 anos, ou não ser engraçada pra um determinado público. Considerando isso, como caralhos eu vou ver meus próprios valores?

Não estou me referindo a valores tais como "bom em matemática" ou "gostar de cachorros" pois isso é algo concreto e absoluto. As regras matemáticas não vão magicamente mudar e a definição de um cachorro muito menos. Me refiro á caracteristicas que são diretamente dependentes de definição social.

Então mesmo que fosse pra eu criar valores "falsos" e viver por eles como se fossem verdadeiros isso resultaria em nada de qualquer maneira pois a realidade de quem sou não segue esses valores falsos.

Sendo assim, como que eu vou determinar meus valores? Não posso fazer isso por conta própria se dependo diretamente do feedback dos outros (leia-se, da sociedade). E por que é tão êrroneo assumir que, se ninguém quer estar comigo, é porquê provavelmente não possuo valor nenhum?

E não pelo amor de deus, eu não falo formal assim com ninguém, é só a melhor forma que encontrei pra demonstrar minhas ideias KKKKKKKKKKKK

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Nem sei por onde começo, acho que esse texto vai ficar muito grande, mas não sei outra forma de dizer o que quero.

A um tempo atrás eu me mudei de cidade pois tentei fugir da minha vida antiga (principalmente da minha família).

Alguns meses depois eu comecei a notar que essa não era a solução, eu me sinto mais solitário do que nunca, todos os dias eu penso em tentar voltar o contato com a minha família (a minha mãe me manda mensagens todos os dias falando que está com saudade e eu nunca respondo), mas eu nunca consigo acreditar que as conversas serão boas para mim.

Durante vários anos eu cresci com um pai totalmente bruto e homofóbico, que não deixava qualquer tipo de sentimento "de viado" (como sensibilidade, tristeza e até um certo tipo de senso de humor) ser expressado por mim. Cresci também com uma mãe que nunca falou nenhum sentimento dela para mim, ela me manda mensagens de boa noite, mas eu sei que se eu quiser cavar qualquer tipo de conversa mais profunda ela vai ficar defensiva, ou então vai dizer que eu sou um alguém exagerado por pensar tais coisas e ficar repetindo o quão dramático e exagerado eu sou pelo resto da conversa.

Esse tipo de tratamento dos meus pais me isolou demais, eu só queria que alguém tivesse me visto por quem eu sou, mas quando se é um menino de 10 anos de idade, todos os garotos ao seu redor só querem saber de bancar uma atitude, pagarem de machões e menosprezar qualquer outro sentimento.

Me faz bem digitar aqui, desde a minha mudança eu não consegui fazer amigos (não precisam me dar conselho sobre isso, sério), tudo que eu tenho sou eu e o meu apartamento, meus amigos mais próximos já não passam mais tanto tempo comigo, e isso é normal, todos nós crescemos e começamos a montar a nossa vida adulta uma hora.

Obrigado por ler até aqui, eu só precisava de um espaço aonde eu pudesse sentir algo de novo, nem que fosse a tristeza.

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Pessoal, ultimamente tenho procrastinado mais do que o normal e estou sempre enrolando... Falei que escreveria um livro, enrolei, falei da academia, enrola, mas comecei agora. Falo que vou voltar a estudar uns cursinhos, mas não faço, tudo eu acabo adiando e não é falta de vontade de fazer, mas infelizmente não sei o que acontece

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Calor Invernal (self.desabafos)
submitted 1 year ago by y9uVqBq0 to c/[email protected]
 
 

Ah, esse calor insuportável! Não aguento mais suar tanto, ficar pegajoso o tempo todo e não ter um pingo de frescor! Estou cansado de sentir como se estivesse dentro de um forno o dia todo. Por que não podemos ter um pouco de clima ameno? Odeio o calor com todas as minhas forças! 🥵😤

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É isso.